Sentado, olhando o mar, vejo Ana aproveitando as ondas. Aproveitando o doce sabor do sal.
Mas Ana é uma muralha. Uma muralha imponente que se ergue do chão para alcançar o céu. Uma muralha que proteje o próprio coração. Minha doce muralha.
Firme, forte e imponente. Doce, frágil e linda. Essa é a muralha que aprendi a admirar. Que aprendi a amar e a chamar de minha. Onde desejei e esperei colocar o meu coração tbm. Nela eu confio e por ela eu faria tudo. Até mesmo esperar o tempo. Simplesmente esperar o tempo.
Mas aqui, parado, sentado, olhando o mar, vejo Ana sem tijolos. Sem argamassa. Sem fundações profundas. Sem aquele tamanho assustador. Aqui vejo Ana brincando e rindo. Se divertindo e desejando ser mais feliz. Amando e sendo amada da mesma forma. Assim como eu sempre quis vê-la no mar. Agora ela está lá. Ela lá e eu aqui. E meu coração toma formas confusas. Ela sempre será minha doce muralha que me ama e a qual desejo que vire apenas Ana. Mas... o que ela pensa de si? E de mim? E de nós? Meus medos parecem estar mais perto quando olho o horizonte e o sol queima minhas retinas. Ana... Maria... Rosa... te amo.
2 comentários:
Que lindo, cara. Esse foi um dos mais bonitos que tu já escreveu!
Ana e mar.. mariaanaaaaa....
Achei lindo! Eu até consigo visualizar.. Muito bom =)
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